se você tem ou está pensando em instalar um sistema de energia solar precisa entender o que que é a Tus de G essa tarifa pode reduzir os custos fixos da sua usina ou até mesmo trazer cobranças inesperadas na sua conta de luz e se você é integrador entender essa regra é essencial para evitar problemas nos seus projetos e para que você consiga orientar seus clientes da melhor forma no vídeo de hoje eu vou te explicar como é que a Tus DG funciona quem precisa pagar e principalmente o que você precisa saber para evitar surpresas a Lei 14300 trouxe uma mudança importante para quem gera a própria energia e tem uma usina de mini ou microgeração conectada na rede elétrica essa mudança trouxe uma vantagem enorme para quem é do grupo A que recebe energia em média ou alta tensão mas para quem tá no grupo B atendido em baixa tensão eu confesso que a história não é tão boa assim mas pode ficar tranquilo que eu vou te explicar o porquê disso mas primeiro vamos focar nos consumidores do grupo A e falar de um conceito que quem tá no grupo A já conhece muito bem o da demanda contratada os consumidores do grupo A que recebem energia em tensão igual ou superior a 2,3 KV sabem que além do consumo de energia elétrica volumétrico em kWh existe um custo fixo na conta de energia que é exatamente a demanda contratada essa demanda expressa em kilows representa a potência que a distribuidora precisa disponibilizar para atender aquela unidade consumidora o problema é que antes da lei 14.300 300 de 2022 quem gerava energia através de um sistema fotovoltaico por exemplo né injetava essa energia na rede de distribuição pagava essa demanda como se fosse apenas um consumidor através da chamada TUS de C que é conhecida também como demanda de carga ou demanda de consumo não tinha uma diferenciação no valor cobrado de um consumidor e de um gerador inclusive se a potência da usina fosse maior do que a demanda já contratada por aquela unidade consumidora o consumidor tinha que aumentar sua demanda contratada como carga mesmo para corrigir esse problema a Lei 14.300 determinou a aplicação da TUS de G a demanda de geração uma tarifa específica para quem produz energia para esses geradores agora com essa mudança a cobrança passou a funcionar da seguinte forma quem consome energia portanto é um consumidor paga tu de C a demanda de carga e quem gera energia e injeta essa energia na rede paga a chamada TU de G a demanda de geração e sabe qual que é a grande vantagem disso pros consumidores do grupo A economia a T de G chega a ser até 70% mais barata do que a Tus de carga e isso ajuda a reduzir um dos principais custos fixos de quem gera a própria energia no grupo A eu vou te mostrar já já um exemplo concreto para você entender o impacto disso mas antes de trazer esse exemplo eu vou responder uma dúvida que eu recebo muito por aqui bárbara essa mudança já tá valendo para todos os empreendimentos para todas as usinas bem a resposta é não e presta atenção aqui que eu vou te explicar então qual que é a regra a aplicação da TUS de G não aconteceu de forma imediata para todos os empreendimentos a data em que ela passa a ser aplicada vai depender de quando é que foi feita a solicitação de orçamento de conexão da usina dessa forma todo mundo que pediu o orçamento de conexão até inclusive o dia 7 de janeiro de 2023 portanto todo mundo que tem uma usina classificada como GD1 ou GD0 como eu sei que vocês gostam de falar as tais usinas com direito adquirido só recebe a aplicação da TUSDG depois da revisão tarifária da distribuidora que acontecer após a publicação da 14300 como a lei é de 2022 de lá para cá muitas distribuidoras já passaram por revisão tarifária e para essas distribuidoras as usinas GD1 já têm que ter tido a sua TUS de carga substituída pela TU de geração agora se o orçamento de conexão foi solicitado depois de 7 de janeiro de 23 então você tem uma usina que é classificada como uma GD2 ou uma GD3 a TUS de G já tem que ser aplicada imediatamente ou seja a separação entre TUS de carga e TUS de geração já tá valendo para esses empreendimentos e impactando de forma positiva os custos da usina bem agora que a gente respondeu essa dúvida vamos entender o impacto da Tus de G para quem tem energia solar e para isso a gente vai considerar duas situações aqui mas antes confere se você tá inscrito aqui no canal e já deixa aquele seu like se esse conteúdo tá te ajudando bora lá a primeira situação é de uma usina solar remota essa é aquela usina que injeta 100% da energia que ela produz na rede elétrica enviando o seu excedente para outras unidades consumidoras e ela não tem consumo local ou não tem um consumo local significativo aqui a regra da aplicação da TUS de DG é mais simples o consumidor né aquela usina vai ter que contratar apenas a demanda de geração que tem que ser igual a máxima potência injetável dessa usina na rede da distribuidora então por exemplo se você tem uma usina que tem uma potência instalada de 200 kW o valor que você vai contratar de demanda geração é de 200 kW a grande vantagem disso é aquilo que eu te falei antes quando a gente não tinha a lei 14300 essa usina teria que pagar esses 200 kW de demanda como uma demanda de carga que é bem mais cara e aí talvez você esteja se perguntando também: “Mas Bárbara e se eu tiver alguma carga nessa usina como uma lâmpada internet uma câmera de segurança eu vou ter que contratar uma demanda de carga?” Bem nesse caso você vai ter que avaliar se vale mais a pena você contratar a mínima demanda de carga possível que é de 30 kW ou pagar a ultrapassagem de demanda de carga mensalmente em geral já vou te falar vale mais a pena pagar a ultrapassagem a segunda situação que a gente vai analisar é de uma usina solar junto à carga aqui a gente tá falando de uma usina que além de injetar energia na rede também tem a sua produção usada para atender o consumo local nesse caso o consumidor precisa de dois contratos de demanda um para Tus de carga e o outro para Tus de geração e é nesse momento que surgem muitas dúvidas sobretudo dos consumidores porque o que vai ser efetivamente cobrado depende da relação entre a demanda de carga e a demanda de geração então vamos considerar duas possibilidades na primeira possibilidade a demanda de carga vai ser maior ou igual à demanda de geração então imagina que você tem uma indústria com uma demanda de carga de 200 kW e essa indústria instala uma usina de 100 kW ou de 200 kW na sua carga você vai ter a contratação da demanda de carga de 200 kW e você vai ter que contratar a TOS de G equivalente à potência da usina então no contrato com a distribuidora o consumidor vai ver que ele vai contratar duas demandas mas na hora do faturamento se a demanda real de carga for maior ou igual à demanda de geração a cobrança que ele vai receber da distribuidora vai ser somente da TUZ de carga que são os 200 kW que a gente citou e ele não vai pagar nada a título de TU de geração agora vamos pra segunda possibilidade se a demanda de carga for menor que a demanda de geração nesse caso o consumidor vai pagar a diferença na TUS de G vem comigo que você vai entender o que que eu tô dizendo imagina esse mesmo consumidor essa indústria que tem essa demanda contratada de 200 kW mas agora ele instala uma usina de 300 kW ele vai continuar pagando 200 kW na TU de carga vai contratar uma demanda geração de 300 kW mas na hora de pagar mesmo ele só vai pagar 100 kW de demanda geração que é o excedente agora vem a grande sacada para você ter ideia de quanto essa mudança foi boa dá uma olhada na economia que ela pode trazer se a TU de carga for por exemplo de R$ 20 por kW em uma determinada distribuidora antes da lei 14300 esse consumidor pagaria 300 x 20 300 porque é a potência da usina totalizando um custo de R$ 6.000 R$ 1.000 por mês agora com a separação entre TU de carga e TU de geração ele só precisaria contratar 200 kW na TUS de carga o que vai dar R$ 4.000 e os 100 kW que ele vai pagar excedentes cobrados na Tuz de G que tem um valor menor de por exemplo R$ 6 por kW resultariam em uma cobrança de mais R$ 600 então no total a conta dele cai de 6.000 para R 4600 uma economia de R$.400 R$ 400 por mês isso é bastante significativo né dá até para você fazer um churrasquinho ou sei lá né comprar um ou dois sacos de café no mercado brincadeiras à parte um ponto importante que eu preciso deixar claro é que assim como existe cobrança por ultrapassagem na demanda de carga também existe cobrança por ultrapassagem na demanda de geração então é importante você ficar atento para cobrar contratar o montante correto para que o seu consumidor o seu cliente não leve essas multas ok calma que ainda não acabou lembra que lá no início eu falei que essa mudança foi muito boa pros consumidores do grupo A mas nem tanto pros consumidores do grupo B pois é chegou a hora da gente falar o motivo enquanto a Tus de G trouxe uma redução de custos para quem gera energia em média e alta tensão a história é bem diferente pros consumidores de baixa tensão na regulamentação da lei 14300 a ANEEL entendeu que os consumidores de baixa tensão têm que pagar pelo uso que fazem da rede a título de geração também ou seja eles também teriam que pagar uma T de G por usarem a rede para gerar energia também e não só para consumir então significa dependendo da situação que se um consumidor em que tem energia solar na baixa tensão ele pode ter que pagar uma taxa extra quanto a potência que ele tá injetando na rede for superior à potência que ele está consumindo na rede em um determinado mês a única boa notícia nesse assunto é que ainda não são todas as distribuidoras que implementaram essa cobrança na verdade quase nenhuma implementou ainda já que existe uma questão de infraestrutura pra distribuidora poder cobrar essa TUS de geração do grupo B ela precisa realizar a troca do medidor por um medidor inteligente capaz de medir realmente essa potência injetável nesse consumidor do grupo B isso tem um custo por isso que ainda não tem acontecido é importante a gente ficar atento também para deixar o cliente ciente porque quando essa mudança de infraestrutura acontecer ela vai impactar os consumidores que vão instalar e também os que já instalaram se você quer entender melhor essa questão e se preparar pro que pode acontecer no futuro o Vittor fez um vídeo explicando todos os detalhes dessa cobrança pro grupo B é só clicar aqui do lado e conferir
Poderá ver o vídeo no youtube Aqui